Bem Vindo!

A vida não cessa. A vida é fonte eterna, e a morte é o jogo escuro das ilusões. Uma existência é um ato. Um corpo: uma veste. Um século: um dia. Um serviço: uma experiência. Um triunfo: uma aquisição. Uma morte: um sopro renovador. Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?" André Luiz. Prefácio do livro Nosso Lar.

Ante a Força do Bem!

Quanto mais baixo nas esferas da Natureza mais intensamente se mostra o bem da força, e quanto mais alto, nos planos do espírito, mais pura se revela a força do bem. Mensagem Extraída do Livro Benção de Paz de Francisco C. Xavier pelo

Confie.

Nada acontece inultimente, e o que parece injusto não o é, porque nada acontece injustamente. Assim como não conseguimos enxergar o fim da estrada que iremos percorrer, não sabemos também qual o objetivo de Deus quanto aos caminhos, que Ele quer que percorramos para chegar até Ele. Mas devemos confiar que Deus sempre faz o melhor, e que nós, é que não estamos fazendo a nossa parte quando algo não sai bem. Deus que tudo sabe e tudo vê, mandará o remédio, que nem sempre é agradável, mas é inevitável, pois só colhemos o que plantamos. Que Jesus nos abençõe.

Dever

Dever é a série de lições a que fomos chamados pela Eterna Sabedoria no livro da vida, de cujo aprendizado dependerá sempre o nosso avanço para a Infinita Luz. Superficialmente, por vezes, é uma coleção de serviços menos agradáveis, induzindo-nos a pequeninas renúncias, contudo, esses serviços são vínculos espirituais que nos sustentam a ligação com a Paternidade de Deus — de Deus, que através da Lei que nos rege — no-los traça como obrigações beneméritas e providenciais ao nosso próprio aperfeiçoamento. Medita e aceita-os com amor para que não te lastimes, mais tarde. Mensagem do livro Tocando o Barco Psicografia de Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel

O Bem Sempre Vence!

Não há como negar a presença do mal na terra e dentro do coração de seus habitantes. Todos sabemos que temos que exterminar esse mal, mas como fazê-lo amigos? Guerreando com ele? Não meus amigos, assim como não se combate a violência com violência, pois só iremos aumentá-la, o mal também não se combate com o mal. Só poderemos vencê-lo com o bem, na ajuda mútua a nossos irmãos de jornada, na ação de procurar extinguir as mazelas existentes dentro de cada um de nós. Repetindo, só poderemos vencer o mal praticando o bem. Quero meus amigos, que todos possam refletir essas humildes palavras. Fiquem todos na paz do Mestre Jesus.

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A Parábola do Lápis

Certa vez, numa terra distante, a dona de uma fábrica de lápis decidiu reunir todos os lápis para uma última conversa, antes que estes fossem enviados ao mundo.
- Existem cinco coisas importantes que vocês precisam saber antes de seguir seus destinos. Lembrem-se sempre desses conselhos e sempre serão os melhores lápis que poderão ser.
1º Vocês poderão fazer grandes coisas, mas somente se permitirem-se estar seguros nas mãos de alguém.
2º Vocês experimentaram um doloroso processo, sempre que forem apontados, mas precisarão passar por isso se quiserem se tornar lápis melhores.
3º Vocês terão o dom de corrigir qualquer mal entendido que porventura ocasionarem.
4º O mais valioso de vocês estará sempre do lado de dentro.
5º Não importa a posição em que estejam, vocês deverão continuar a escrever sempre, deixando uma marca clara e legível,mesmo que a situação seja difícil.
Todos os lápis entenderam o propósito da sua fabricante. Então entraram em suas respectivas caixas, prometendo colocar em prática tudo o que ouviram.

Agora, procure se ver no lugar de um desses lápis.
Tente nunca se esquecer dos conselhos dados, para assim se tornar um ser humano melhor.
Será capaz de grandes realizações, mas somente se deixar-se sustentar pelas mãos de Deus, permitindo que outras pessoas se aproximem para partilhar de suas qualidades.
De tempos em tempos, passará por sofrimentos profundos ao enfrentar os vários problemas da vida. Mas tudo isso será necessário para o seu fortalecimento.
Será capaz de corrigir as falhas que certamente cometerá, e, assim, crescerá com elas.
Lembre-se: o mais importante é aquilo que carrega dentro de você.
Por isso, deixe sua marca por onde andar. Não importa a situação – se boa ou ruim –, sirva a Deus em tudo.
Compreender e ter em mente esses conselhos permitirá viver com significado no coração e na relação diária com Deus.
Porque todos somos como lápis, feitos pelo mesmo Criador, com um único e especial propósito: o de realizar grandes obras.

Kardecismo como Espiritismo: um Conceito

Conceituar é indicar o sentido ou dizer o porquê de alguma coisa. Assim, falar de Kardecismo é referir-se aoEspiritismo como Doutrina, uma vez que esse conjunto de princípios foi passado a Kardec pelos Espíritos. (Aliás, muitos irmãos identificam-se como kardecistas, não se apresentando como espíritas, buscando não se expor a críticas e gracejos aos que não estudaram e desconhecem o Espiritismo e confundem a Doutrina dos Espíritos com outras seitas e crendices).
Allan Kardec, pseudônimo do Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon, França, a 3 de outubro de 1804, filho de pai juiz e mãe professora, e que estudou em Yverdun, Suíça, com o educador Henri Pestalozzi, é o codificador da Doutrina dos Espíritos - o Espiritismo.
Estudioso de filosofia e pesquisador incansável, escreveu várias obras no campo da educação formal, tais como "Curso Prático e Teórico de Aritmética", "Gramática Francesa Clássica", "Soluções Racionais das Questões e Problemas de Aritmética e Geometria", "Programa dos Cursos Usuais de Química, Física, Astronomia e Fisiologia", "Ditados Especiais sobre as Dificuldades Ortográficas", e tantas outras. Foi mestre no Liceu Polimático. Era, sem dúvida, um espírito altamente qualificado, moral e intelectualmente, estando preparado para a tarefa de registrar e provar a pluralidade das existências, quando muitos ainda falavam de mistérios, fantasmas, e "fenômenos sobrenaturais".
Depois de longo período triste da Idade Média, em que era proibido pensar e - mais do que isso - externar o que não fosse ao agrado da Igreja de então, novas luzes se acenderam para a humanidade, nos séculos XVIII e XIX, brilhando a filosofia e expandindo-se a ciência. As ponderadas observações do Professor Rivail, com base em deduções lógicas e sustentação em princípios científicos, o levariam a formular uma Doutrina sólida, alicerçada no tripé - Filosofia (trabalhando com o pensamento e as idéias), Ciência (trabalhando com a experimentação e a prova) e Religião (desta, extraindo, basicamente, os ensinamentos morais e a fé raciocinada). Dissecou as leis de ação e reação, demonstrou que não há efeito sem causa e fez ver a todos como se processam as relações entre omundo visível (perceptível pelo nossos pobres sentidos) e o mundo invisível. Os chamados "fenômenos espíritas" deixaram de ser objeto de curiosidade, temor ou gracejo, passando a ser estudados com seriedade e respondendo a todas as questões do ser humano.
Com as cinco obras básicas do Espiritismo - "O Livro dos Espíritos" (filosofia), "O Livro dos Médiuns" (ciência), "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (moral evangélica), "O Céu e o Inferno" (sobre a justiça divina) e "A Gênese" (analisando a Terra e o Universo, assim como os milagres e os predições), - a que chamamos de pentateuco kardequiano, trabalhos que foram escritos entre 1857 e 1865, além de inúmeros outros, Kardec estabeleceu aDoutrina dos Espíritos ou o Espiritismo Cristão. Sucumbiram os dogmas seculares que têm atrasado a caminhada da humanidade em busca da verdade, da luz, do esclarecimento, porque, dotados por Deus - causa primária de tudo - do livre arbítrio, somos todos capazes de fazer nosso destino, ultrapassando os obstáculos e os sofrimentos, vida após vida, desde que modifiquemos o nosso comportamento e persistamos na prática do bem.
Espiritismo só poderia estruturar-se como Doutrina quando houvesse o progresso da ciência e da filosofia, dissipando a ignorância e o medo. Não bastava dizer: "não acredito", ou : "isso é coisa do demônio", ou, ainda: "é invencionice de herege". Era necessário estudo ou, no mínimo, vontade de aprender, pois todos somos capazes de assimilar a nossa condição de espíritos imortais, no campo de provas e expiações que é o planeta Terra: nascendo e renascendo, ora como homem, ora como mulher; ora como negro, ora como branco ou como amarelo; ora como rico, ora como pobre; ora com saúde perfeita, ora com deficiências, até que, pelas inúmeras vidas físicas, possamos aperfeiçoar-nos e fazer do amor ao semelhante a lei básica do progresso espiritual.
Por tudo isso e por muito mais, falar de Espiritismo como Doutrina que mostra ao ser humano quem ele é, de onde vem e para onde vai, e qual é a sua tarefa em cada existência na Terra, é ligar-se ao kardecismo, pois foi Allan Kardec que teve a missão, passando por sarcasmos, ataques e descrenças de seres menos esclarecidos, de registrar os ensinamentos dos Espíritos e legar à humanidade o conhecimento dos dois planos da vida: o físico, passageiro e de aprendizado, e o espiritual, eterno e libertador.
Falar bem ou mal da Doutrina Espírita, sem conhecer a obra de Allan Kardec, requer ponderação, para evitar surpresas e por respeito ao grande codificador do Espiritismo.

Diferença entre Umbanda e Kardecismo

afroÉ comum a controvérsia de uns e de outros, quanto a Umbanda ser um “aspecto” ou modalidade do chamado Espiritismo dito de Kardec. Estes estudiosos parece que não estudaram a “coisa” como ela é e se apresenta.
Batem-se no ponto de que no Umbandismo existe a manifestação dos espíritos e no Espiritismo, também!
Todos sabem que quem particularizou o termo espiritismo foi Allan Kardec, para traduzir por ele certos ensinamentos dos espíritos. A palavra espírito se perde na antiguidade, dentro dos livros religiosos de vários povos, inclusive nos Vedas, dos Brahmas, no Livro dos Mortos dos Egípcios, nas obras de Fo-HY, um dos mais antigos sábios da China, na Bíblia de Moysés, na Kabala dos Judeus, nos evangelhos ditos de Cristo, etc…
Mas, que se deve entender realmente por espiritismo? Segundo Kardec, é a doutrina dos espíritos. Como vêem, pelo exposto, revelar a doutrina ou as coisas do espírito não foi privilégio nem de uns ou de outros. Diremos, pois, que a doutrina espírita ou Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os espíritos ou seres do mundo invisível, etc..
Estas relações, esta doutrina, que também traduzem as Eternas verdades, são tão velhas quanto a própria humanidade, porquanto podem ser identificadas nestes ditos antigos e sagrados livros das mais velhas religiões do mundo. Kardec codificou, isto é , propagou, apenas parte destas antigas verdades – reveladas pelos espíritos de acordo com a época – expressões de uma Lei, imutável, que vêm sendo confirmadas e ampliadas dentro das nossas Linhas de Umbanda, por grandes instrutores, espíritos altamente evoluídos, que consideramos como Orixás intermediários e Guias, que têm como missão precípua reconstituir as partes restantes, ou seja….o todo….
O que ressalta então, claramente do exposto? 
Que há uma certa identidade entre o Espiritismo e a Umbanda.

Esta identidade se verifica, quanto à Doutrina, à manifestação e comunicação dos espíritos, pelo fator mediúnico, bem como pela parte científica, filosófica e moral, etc…Mas, sobrepõe-se logo, numa comparação, o seguinte: a Lei de Umbanda NÃO É o Espiritismo, apenas. Este, com todo seu conteúdo, e que faz parte da Umbanda, isto é, se integra ou se absorve nela, faz parte dela!
Na Umbanda, além da parte filosófica, científica, doutrinária e dos fenômenos da mediunidade, pela manifestação, desta ou daquela forma, dos espíritos, formando estas coisas, os atributos principais e tacitamente reconhecidos como particularizando a Escola Kardecista, tema Umbanda ainda, bem definido, o aspecto propriamente dito de uma Religião, pela Liturgia, Ritual, Simbologia, Mitologia, Mística, bem como pela Magia, Astrologia esotérica e outras correlações de Forças NÃO PRATICADAS no denominado espiritismo,e portanto inexistentes neste!
Cultos Afro-Brasileiras
Os cultos afro-brasileiros são sistemas de crenças herdados dos africanos, que foram 

trazidos como escravos para o Brasil a partir do século 16. A maior parte desses negros era proveniente da costa Oeste da África, onde predominavam dois grandes grupos: os Sudaneses e os Bantos.

Os sudaneses vêm da região do Golfo da Guiné, onde se situam hoje a Nigéria e o Benin. Pertenciam às nações Haussais, Jeje, Keto e Nagô, e foram os principais precursores do Candomblé.
Os bantos agregam as nações de Angola, Benguela, Cabinda e Congo. Dessas nações, herdamos, entre outros elementos culturais, a capoeira e a congada. 
Os cultos religiosos trazidos por esses povos sincretizaram-se com o Catolicismo, dando origem aos chamados cultos afro-brasileiros.

Umbanda

A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira. Na verdade, pode-se dizer que ela não existe em nenhuma outra parte do mundo. Além do sincretismo clássico entre a herança religiosa africana e o Catolicismo, a Umbanda absorveu elementos do Espiritismo kardecista, de modo que, no decorrer dos rituais, o fiel se comunica com espíritos desencarnados.

O sincretismo entre orixás e santos católicos é muito forte. 
Veja as principais correspondências:

Euá – Nossa Senhora das Neves.
Iansã – Santa Bárbara.
Ibejis – Cosme e Damião.
Iemanjá – Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Logum – São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.
Nanã – Santa Ana, mãe de Maria.
Obá – Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.
Obaluaiê – São Lázaro e São Roque.
Ogum – Santo Antonio e São Jorge.
Oxalá – Jesus.
Oxóssi – São Jorge e São Sebastião.
Oxum – Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora Aparecida.
Oxumaré – São Bartolomeu.
Xangô – São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.
As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação mais forte com o Espiritismo, outros se aproximam mais do Candomblé. Em comum, têm a força dos rituais, denominados giras, em que os filhos e filhas-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques.
As cerimônias geralmente acontecem à noite e se estendem madrugada adentro. Os espíritos que “descem” incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira.
Aqueles que “recebem” os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação, o “cavalo” permanece inconsciente, e quem fala através dele é seu “guia”, ou seja, a entidade espiritual a ele associada. Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos, que ocupam papel relevante na hierarquia do terreiro. Mas a posição mais elevada cabe à mãe ou ao pai-de-santo, que é a pessoa responsável pelos trabalhos espirituais.

Nos terreiros umbandistas, o ponto focal é o congá, altar profusamente enfeitado com flores, velas acesas e colares de contas coloridas, que simbolizam os diferentes santos e orixás.

No congá, imagens de Jesus, Nossa Senhora e santos católicos dividem espaço com estatuetas de pretos-velhos, caboclos, ciganos, marinheiros e outras entidades espirituais.

A hierarquia do terreiro

Babalorixás (Babalaô, quando homem, e Ialorixá, quando mulher) – São os dirigentes. 

Zeladores (jibonã e sidagã) – Auxiliam os dirigentes. 

Ogã e Sambas – Tocam os atabaques e observam a disciplina.
Pais e Mães-Pequenas (Baba Mindim) – Assistentes do dirigente. Em geral, ajudam no trabalho de desenvolvimento da mediunidade dos filhos de fé.
Cambonos e coroados (feitos e / ou confirmados) – Prestam assistência aos cavalos, durante a gira.
Filhos de fé (aceitos) – São aqueles que se preparam para entrar em desenvolvimento.
Filhos de fé (em observação) – Freqüentam os trabalhos para o desenvolvimento de seus dons mediúnicos.


As sete linhas da Umbanda

A Umbanda se divide em sete linhas, ou “bandas”, sendo que cada uma delas é consagrada a um orixá. Cada uma dessas divindades, por sua vez, comanda sete falanges.

Uma dessas falanges corresponde à vibração original do orixá (por exemplo: linha de Ogum). As outras seis falanges do orixá significam o cruzamento da energia original do orixá com as dos outros seis orixás (exemplo: a linha de Ogum Beira-Mar é o cruzamento da linha de Ogum com a de Iemanjá).
Temos assim um total de 49 falanges.
Como o orixá nunca incorpora no ritual da Umbanda, a função das entidades pertencentes às falanges é justamente descer à Terra e executar o trabalho ordenado pelo orixá. Elas são portadoras da força da divindade.
Existe ainda uma outra subdivisão, que diz respeito à faixa etária das entidades.
Desse modo, temos as crianças, os adultos e os velhos. Por exemplo: podemos ter uma criança de Xangô, um Caboclo de Oxóssi e um Preto Velho de Oxalá.
Os orixás que comandam as falanges são Iansã, Iemanjá, Ogum, Oxalá, Oxóssi, Oxum e Xangô.
Veja mais sobre os orixás e as entidades que integram as falanges da Umbanda:
Oxalá
Cor: Branca
Domínios: Todos os campos da natureza.

Oxóssi
Cor: Vermelha
Domínio: As matas.

Xangô
Cor: Marrom
Domínio: As pedras.

Ogum
Cor: Verde
Domínio: As estradas.

Iemanjá
Cores: Rosa e branco cristalino
Domínio: O mar e as águas em geral.

Oxum 
Cor: Azul
Domínio: As águas doces.

Iansã 
Cor: Amarela
Domínios: Ventos e Tempestades.

Nanã
Cor: Lilás
Domínio: Lama.

Obaluaiê
Cores: Preto e branco
Domínio: As cavernas.

Oxumaré
Cor: Azul claro
Domínio: As chuvas leves.

Tempo
Cor: Branco perolado
Domínio: As montanhas.

Exu
Cores: Preto e Vermelho
Domínio: Os descampados.

Pomba-gira
Cores: Preto e Vermelho
Domínio: Os descampados.

Exu-mirim
Cores: Preto e vermelho
Domínio: Os descampados.

Marinheiro
Cores: Azul e branco
Domínio: As emoções.

Boiadeiro
Cores: Marrom e Vermelho
Domínio: A força bruta.

Cigano
Cores: Todas do arco-íris
Domínio: A liberdade.

Baiano
Cores: Variadas
Domínios: A esperança e a coragem.

Caboclo
Cor: Verde
Domínio: A simplicidade.

Preto-Velho
Cor: Branco
Domínio: A sabedoria.

Criança
Cores: Variadas
Domínio: A pureza.

OBSERVAÇÃO: Essas correspondências, embora sejam as mais difundidas, podem sofrer variações em diferentes terreiros.
Oferendas Quando as entidades que compõem as diferentes falanges estão incorporadas, elas se prestam a aconselhar seus consulentes e a realizar alguns rituais. Nestas ocasiões, utilizam-se dos quatro elementos básicos da Natureza – ou seja, AR, TERRA, FOGO e ÁGUA.
É por isso que, muitas vezes, essas entidades solicitam cigarros, bebidas, alimentos. Cada item pedido corresponde a determinados elementos naturais. 
Veja os exemplos:

Água e bebidas não-alcoólicas: Servem para a cura, pois simbolizam a força, o remédio e o poder gerador.
Bebidas alcoólicas: Pertencem ao elemento Fogo e permitem transmutar as energias.
Cachimbo, charuto ou cigarro: Une o Fogo, a Água, a Terra e o Ar, sintetizando, assim, os elementos de todas as linhas.
Quimbanda, ou as “linhas de esquerda” 


Nunca se deve confundir o orixá com as entidades que integram sua Linha de Força. 

A questão mais polêmica, sem sombra de dúvida, cerca o orixá Exu. Ele é uma força da natureza, imaterial e incorpóreo, como os demais orixás.

Dentro da Umbanda, a Hierarquia deste orixá denomina-se Quimbanda, recebendo ainda os nomes de Banda dos Exus e Falange dos Exus.
Na Umbanda, entende-se que este orixá e as entidades que fazem parte de sua falange atuam “à esquerda”. Isso, porém, não significa que sejam de agentes do Mal!
Simplesmente, o orixá Exu – que erroneamente tem sido associado às forças diabólicas do ideário cristão – é uma força complementar às Linhas da Direita. Do mesmo modo que homem e mulher são opostos-complementares, e que tudo no Universo interage e se interpenetra, também as forças da “Direita” e da “Esquerda” se unem e se completam.
As entidades que constituem a Quimbanda são denominadas Exus, Pombas-giras e Exus-mirins. Têm missão cármica definida e trabalham no sentido de evoluir no plano espiritual, exatamente como os integrantes de todas as outras falanges.
Os Exus são responsáveis pelos trabalhos de proteção, além de terem energia vitalizadora e promoverem a desagregação de energias maléficas. Existe ainda um outro papel, muito delicado, que cabe aos integrantes desta hierarquia: é o de liberar o consciente e o inconsciente do fiel que estiver se preparando para desenvolver um trabalho mais ativo no terreiro.
As entidades de Quimbanda podem trazer à tona os traumas e os segredos reprimidos – conscientemente ou não – pelo “filho de fé”.
Sendo assim, pode acontecer de os “cavalos” que estejam incorporando essas entidades de Esquerda usarem linguajar torpe ou adotarem comportamentos duvidosos. Nestes casos, deve-se entender que aquele não é o procedimento da entidade em si – na verdade, pode tratar-se de uma “faxina” no inconsciente do próprio médium.
É bom ressaltar, porém, que a natureza complexa da missão confiada aos espíritos da Quimbanda os torna bem mais difíceis do que as demais entidades. Sendo assim, é necessário ter muito CONHECIMENTO e, principalmente, DISCERNIMENTO, para lidar com essas forças.