Bem Vindo!

A vida não cessa. A vida é fonte eterna, e a morte é o jogo escuro das ilusões. Uma existência é um ato. Um corpo: uma veste. Um século: um dia. Um serviço: uma experiência. Um triunfo: uma aquisição. Uma morte: um sopro renovador. Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?" André Luiz. Prefácio do livro Nosso Lar.

Ante a Força do Bem!

Quanto mais baixo nas esferas da Natureza mais intensamente se mostra o bem da força, e quanto mais alto, nos planos do espírito, mais pura se revela a força do bem. Mensagem Extraída do Livro Benção de Paz de Francisco C. Xavier pelo

Confie.

Nada acontece inultimente, e o que parece injusto não o é, porque nada acontece injustamente. Assim como não conseguimos enxergar o fim da estrada que iremos percorrer, não sabemos também qual o objetivo de Deus quanto aos caminhos, que Ele quer que percorramos para chegar até Ele. Mas devemos confiar que Deus sempre faz o melhor, e que nós, é que não estamos fazendo a nossa parte quando algo não sai bem. Deus que tudo sabe e tudo vê, mandará o remédio, que nem sempre é agradável, mas é inevitável, pois só colhemos o que plantamos. Que Jesus nos abençõe.

Dever

Dever é a série de lições a que fomos chamados pela Eterna Sabedoria no livro da vida, de cujo aprendizado dependerá sempre o nosso avanço para a Infinita Luz. Superficialmente, por vezes, é uma coleção de serviços menos agradáveis, induzindo-nos a pequeninas renúncias, contudo, esses serviços são vínculos espirituais que nos sustentam a ligação com a Paternidade de Deus — de Deus, que através da Lei que nos rege — no-los traça como obrigações beneméritas e providenciais ao nosso próprio aperfeiçoamento. Medita e aceita-os com amor para que não te lastimes, mais tarde. Mensagem do livro Tocando o Barco Psicografia de Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel

O Bem Sempre Vence!

Não há como negar a presença do mal na terra e dentro do coração de seus habitantes. Todos sabemos que temos que exterminar esse mal, mas como fazê-lo amigos? Guerreando com ele? Não meus amigos, assim como não se combate a violência com violência, pois só iremos aumentá-la, o mal também não se combate com o mal. Só poderemos vencê-lo com o bem, na ajuda mútua a nossos irmãos de jornada, na ação de procurar extinguir as mazelas existentes dentro de cada um de nós. Repetindo, só poderemos vencer o mal praticando o bem. Quero meus amigos, que todos possam refletir essas humildes palavras. Fiquem todos na paz do Mestre Jesus.

OLHE PARA O CÉU

Olha para o céu! Olha para o mar!
Vê que maravilhas meu Deus criou!
Sobe lá nos montes, olha para os bosques,
vê que maravilhas meu Deus criou!

Senhor fizeste o sol que nos aquece.
Senhor fizeste a lua que ilumina.
Senhor fizeste a estrela que orienta.
Senhor és o caminho!
Senhor te quero sempre ao meu lado.
Senhor és meu pastor e bem-amado.
Senhor te louvo pelo teu cuidado.
Fica comigo, Senhor! Senhor! Senhor! Senhor!

JURAMENTO DOS NAMORADOS


Autor: José Barbosa Leite
Ele: Que eu seja valente guerreiro conquistador das provisões que juntos necessitarmos e teu eterno companheiro nas lutas da vida
Ela: Que eu seja tua melhor amiga nas horas mais difíceis, mãe que na aflição as mãos te estende, tua força em teus momentos de fraqueza, nas desesperanças vividas
Ele: Que eu seja para ti, irmão inseparável, pai protetor e manso, um amante ardente, eterno poeta cantador do teu encanto.
Ela: Que eu seja carinhoso par de braços que te acolhem no descanso, o sorriso que te reanima, a irmã que te compreende, a amante que em teus braços delira e te sente. Que seja eu meu amado, a primeira e última lágrima de desabafo do teu pranto
Juntos: Que juntos sejamos, mútua afinidade que minuto a minuto confraterniza, conjunta esperança que no infinito se entende, perfumado par de amor-perfeito que o doce orvalho da alvorada de cada novo dia aromatiza, em infindável caminho de ida.

Bibliografia de Professor Severino Celestino

Fonte: http://www.kardecian.org

Professor Severino Celestino

Professor Severino Celestino

PROFESSOR, PESQUISADOR E ESCRITOR

O Dr Severino Celestino da Silva, estudioso de línguas antigas e profundo analista do livro mais lido pela humanidade, a Bíblia. O ilustre professor é graduado em Odontologia, com especialização em Periodontia, mestrado em Clínicas Odontológicas pela Universidade de São Paulo e doutorado em Odontologia Preventiva e Social pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco.

É Professor de Ensino Superior na Universidade Federal da Paraíba. Ex-seminarista,é pesquisador do hebraico e das religiões, principalmente o judaísmo, base de todas as religiões cristãs. Sempre estudou a essência e conteúdo divinos da Bíblia em sua língua original, o hebraico.

Espírita há mais de 20 anos, estudou toda a obra de Kardec e pesquisadores contemporâneos, relacionando o Espiritismo com a Bíblia, com respeito e conhecimento.

Escreveu o livro "Analisando as Traducões Bíblicas" e outro livro, mais recente, mas tão importante quanto o primeiro, analisa a sublime e consoladora mensagem de Jesus. É o livro “O Sermão do Monte”, naturalmente relativo ao famoso discurso proferido por Jesus aos ouvintes da Galiléia, da Judéia, de Jerusalém, de Decápolis e de além Jordão, trazendo os mesmos aspectos de tradução direta dos textos hebraico e grego, que o Dr Severino conhece tão bem. São livros que nos ligam ao pensamento de Jesus, e portanto, ao ideal do Bem, que sem dúvida nos concilia com o Cristo. Os direitos autorais dessas obras são revertidos para as obras assistenciais do Núcleo Espírita Bom Samaritano, em João Pessoa - Paraíba.

Bibliografia de Divaldo Franco

Fonte: Divaldo Franco website 

Divaldo Franco

Divaldo Franco

UM MÉDIUM, UM ORADOR, UM EDUCADOR


Divaldo é um verdadeiro apóstolo do Espiritismo. Dos seus oitenta anos, sessenta foram devotados à causa Espírita e às crianças excluídas, das periferias de sua Salvador. Nasceu em cinco de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia, e desde a infância se comunica com os espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, recebendo o diploma de professor primário, em 1943. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980.

É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo.

Seu currículo revela um exímio e devotado educador com mais de 600 filhos adotivos e mais de 200 netos, atendendo atualmente a cerca de 3.000 crianças, adolescentes e jovens de famílias de baixa renda, por dia, em regime de semi-internato e externato.

Orador com mais de 11.000 conferências, em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e em 62 países, concedendo mais de 1.100 entrevistas de rádio e TV, em mais de 450 emissoras. Recebeu mais de 700 homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais.

Como médium, publicou cerca de 200 livros, com mais de 7,5 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve cerca de 80 versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.

Espírita convicto, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em sete de setembro de 1947. Dois anos depois, iniciou a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação para queimar tudo o que escrevera até ali, pois não passava de simples exercício. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles: Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como "Um Espírito Amigo", ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se identificar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta as pessoas necessitadas dando diretriz espiritual.

Em 1964, Divaldo, sob orientação de Joanna de Ângelis, selecionou várias mensagens de autoria da mentora e enfeixou-as no livro "Messe de Amor", que se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo. Atualmente, o médium é recordista e conta com 200 títulos publicados, incluindo os biográficos que retratam sua vida e obra.
MANSÃO DO CAMINHO
Divaldo Pereira Franco é emérito educador. Fundou em 1952, na cidade de Salvador, Bahia, com Nilson de Souza Pereira, a Mansão do Caminho, instituição que acolheu e educou crianças sob o regime de Lares Substitutos.

Em 20 Casas Lares, educou mais de 600 filhos, hoje emancipados, a maioria com família constituída.

Na década de 60, iniciou a construção de escolas, oficinas profissionalizantes e atendimento médico.

Hoje, a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional com 83.000 m2 e 50 edificações que atende a três mil crianças e jovens de famílias de baixa renda, na Rua Jaime Vieira Lima, n° 1 , Pau da Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de Salvador. O complexo atende a diversas atividades sócio-educacionais como: enxovais, Pré-Natal, Creche, escolas de ensino básico de 1º e 2º graus, Informática, Cerâmica, Panificação, Bordado, Reciclagem de Papel, Centro Médico, Laboratório de Análises Clínicas, Atendimento Fraterno, Caravana Auta de Souza, Casa da Cordialidade e Bibliotecas. Mais de 30 mil crianças passaram, até hoje, pelos vários cursos e oficinas da Mansão do Caminho. A obra é basicamente mantida com a venda dos livros mediúnicos e das fitas gravadas nas palestras, seminários, entrevista e mensagens por Divaldo.

Bibliografia de Chico Xavier

Chico Xavier
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"

Chico Xavier

I - NASCIMENTO. SUA INICIAÇÃO ESPÍRITA
O maior e mais prolífico médium psicógrafo do mundo em todas as épocas nasceu em Pedro Leopoldo, modesta cidade de Minas Gerais, Brasil, em 2 de abril de 1910. Vive, desde 1959, em Uberaba, no mesmo Estado. Completou o curso primário, apenas. (...) Em 7 de maio de 1927 participa de sua primeira reunião espírita. Até 1931 recebe muitas poesias e mensagens, várias das quais saíram a público, estampadas à revelia do médium em jornais e revistas, como de autoria de F. Xavier. Nesse mesmo ano, vê, pela primeira vez, o Espírito Emmanuel, seu inseparável mentor espiritual até hoje.
II - O MENINO CHICO
Desde os 4 anos de idade o menino Chico teve a sua vida assinalada por singulares manifestações. Seu pai chegou, inclusive, a crer que o seu verdadeiro filho havia sido trocado por outro... Aquele seu filho era estranho!... De formação católica, o garoto orava com extrema devoção, conforme lhe ensinara D. Maria João de Deus, a querida mãezinha, que o deixaria órfão aos 5 anos. Dentro de grandes conflitos e extremas dificuldades, o menino ia crescendo, sempre puro e sempre bom, incapaz de uma palavra obscena, de um gesto de desobediência. As "sombras" amigas, porém, não o deixavam... Conversava com a mãezinha desencarnada, ouvia vozes confortadoras. Na escola, sentia a presença delas, auxiliando-o nas tarefas habituais. O certo é que os seus primeiros anos o marcaram profundamente; ele nunca os esqueceu... A necessidade de trabalhar desde cedo para auxiliar nas despesas domésticas foi em sua vida, conforme ele mesmo o diz, uma bênção indefinível. Sim, a doença também viera precocemente fazer-lhe companhia. Primeiro os pulmões, quando trabalhava na tecelagem; depois os olhos; agora é a angina.
III - COMEÇO DO SEU MEDIUMATO
Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) iniciou, publicamente, seu mandato mediúnico em 8 de julho de 1927, em Pedro Leopoldo. Contando 17 anos de idade, recebeu as primeiras páginas mediúnicas. Em noite memorável, os Espíritos deram início a um dos trabalhos mais belos de toda a história da humanidade. Dezessete folhas de papel foram preenchidas, celeremente, versando sobre os deveres do espírita-cristão. (...)
IV - EMMANUEL E DUAS ORIENTAÇÕES PARA O RESTO DA VIDA Emmanuel, nos primórdios da mediunidade de Chico Xavier, deu-lhe duas orientações básicas para o trabalho que deveria desempenhar. Fora de qualquer uma delas, tudo seria malogrado. Eis a primeira. - "Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com Jesus? - Sim, se os bons espíritos não me abandonarem... - respondeu o médium. - Não será você desamparado - disse-lhe Emmanuel - mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem. - E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o compromisso? - tornou o Chico. - Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o Serviço... Porque o protetor se calasse o rapaz perguntou: - Qual é o primeiro? A resposta veio firme: - Disciplina. - E o segundo? - Disciplina. - E o terceiro? - Disciplina." A segunda mais importante orientação de Emmanuel para o médium é assim relembrada: - "Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e, disse mais, que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo."
V - PRODUÇÃO LITERÁRIA
Em 1932 publica a FEB seu primeiro livro, o famoso "Parnaso de Além-Túmulo"; hoje as obras que psicografou vão a mais de 400. Várias delas estão traduzidas e publicadas em castelhano, esperanto, francês, inglês, japonês, grego, etc. De moral ilibada, realmente humilde e simples, Chico Xavier jamais auferiu vantagens, de qualquer espécie, da mediunidade. Sua vida privada e pública tem sido objeto de toda especulação possível, na informação falada, escrita e televisionada. Apodos e críticas ferinas, têm-no colhido de miúdo, sabendo suportá-los com verdadeiro espírito cristão. Viajou com o médium Waldo Vieira aos Estados Unidos e à Europa, onde visitaram a Inglaterra, a França, a Itália, a Espanha e Portugal, sempre a serviço da Doutrina Espírita. Chico Xavier é hoje uma figura de projeção nacional e internacional, suas entrevistas despertam a atenção de milhares de pessoas, mesmo alheias ao Espiritismo; tem aparecido em programas de TV, respondendo a perguntas as mais diversas, orientando as respostas pelos postulados espíritas. Já recebeu o título de Cidadão Honorário de várias cidades: Rio Preto, São Bernardo do Campo, Franca, Campinas, Santos, Catanduva, em São Paulo; Uberlândia, Araguari e Belo Horizonte, em Minas Gerais; Campos, no Estado do Rio de Janeiro, etc., etc. Dos livros que psicografou já se venderam mais de 12 milhões de exemplares, só dos editados pela FEB, em número de 88. "Parnaso de Além-Túmulo", a primeira obra publicada em 1932, provocou (e comprovou) a questão da identificação das produções mediúnicas, pelo pronunciamento espontâneo dos críticos, tais como Humberto de Campos, ainda vivo na época, Agripino Grieco, severo crítico literário, de renome nacional, Zeferino Brasil, poeta gaúcho, Edmundo Lys, cronista, Garcia Júnior, etc. Prefaciando "Parnaso de Além-Túmulo", escreveu Manuel Quintão: "Romantismo, Condoreirismo, Parnasianismo, Simbolismo, aí se ostentam em louçanias de sons e de cores, para afirmar não mais subjetiva, mas objetivamente, a sobrevivência de seus intérpretes. É ler Casimiro e reviver 'Primaveras'; é recitar Castro Alves e sentir 'Espumas Flutuantes'; é declamar Junqueiro e lembrar a 'Morte de D. João'; é frasear Augusto dos Anjos e evocar 'Eu'." Romances históricos formam a série Romana, de Emmanuel, composta de: "Há 2000 Anos...", "50 Anos Depois", "Ave, Cristo!", "Paulo e Estevão", provocando a elaboração do "Vocabulário Histórico-Geográfico dos Romances de Emmanuel", de Roberto Macedo, estudo elucidativo dos eventos históricos citados nas obras. "Há 2000 Anos..." é o relato da encarnação de Emmanuel à época de Jesus. De Humberto de Campos (Espírito), aparece, em 1938, o profético e discutido "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", uma história de nossa pátria e dos fatos e ela ligados, em dimensão espiritual. A série André Luiz é reveladora, doutrinária e científica; com obras notáveis e a maioria completa, no tocante à vida depois da desencarnação, obras anteriores, de Swedenborg, A. Jackson Davis, Cahagnet, G. Vale Owen e outros. Pertencem a essa série: "Nosso Lar", "Os Mensageiros", "Missionários da Luz", "Obreiros da Vida Eterna", "No Mundo Maior", "Agenda Cristã", "Libertação", "Entre a Terra e o Céu", "Nos Domínios da Mediunidade", "Ação e Reação", "Evolução em dois Mundos", "Mecanismos da Mediunidade", "Conduta Espírita", "Sexo e Destino", "Desobsessão", "E a Vida Continua...". De parceria com o médium Waldo Vieira, Chico Xavier psicografou 17 obras. A extraordinária capacidade mediúnica de Chico Xavier está comprovada pela grande quantidade de autores espirituais, da mais elevada categoria, que por seu intermédio se manifestam. Vários de seus livros foram adaptados para encenação no palco e sob a forma de radionovelas e telenovelas. O dom mediúnico mais conhecido de Francisco Xavier é o psicográfico. Não é, todavia, o único. Tem ele, e as exercita constantemente, outras mediunidades, tais como: psicofonia, vidência, audiência, receitista, e outras.Sua vida, verdadeiramente apostolar, dedicou-a, o médium, aos sofredores e necessitados, provindos de longínquos lugares, e também aos afazeres medianeiros, pelos quais não aceita, em absoluto, qualquer espécie de paga. Os direitos autorais ele os tem cedido graciosamente a várias Editoras e Casas Espíritas, desde o primeiro livro. Sua vida e sua obra têm sido objeto de numerosas entrevistas radiofônicas e televisadas, e de comentários em jornais e revistas, espíritas ou não, e em livros dos quais podemos citar: o opúsculo intitulado "Pinga-Fogo, Entrevistas", obra publicada pelo Instituto de Difusão Espírita, de Araras; "Trinta Anos com Chico Xavier", de Clóvis Tavares; "No Mundo de Chico Xavier", de Elias Barbosa; "Lindos Casos de Chico Xavier", de Ramiro Gama; "40 Anos no Mundo da Mediunidade", de Roque Jacinto; "A Psicografia ante os Tribunais", de Miguel Timponi; "Amor e Sabedoria de Emmanuel", de Clóvis Tavares; "Presença de Chico Xavier", de Elias Barbosa; "Chico Xavier Pede Licença", de Irmão Saulo, pseudônimo de Herculano Pires; "Nosso Amigo Xavier", de Luciano Napoleão; "Chico Xavier, o Santo dos Nossos Dias" e "O Prisioneiro de Cristo", de R. A. Ranieri; “Chico Xavier - Mandato de Amor”, da U.E.M.; “As Vidas de Chico Xavier”, de Marcel Souto Maior, etc. .
VI - O CASO HUMBERTO DE CAMPOS
Desencarnado em 1934 o festejado escritor brasileiro.Humberto de Campos, o Espírito deste iniciou, em 1937, pela mediunidade de Chico Xavier, a transmissão de várias obras de crônicas e reportagens, todas editadas pela Federação Espírita Brasileira, entre as quais sobressai “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. Eis senão quando, em 1944, a viúva de Humberto de Campos ingressa em juízo, movendo um processo, que se torna célebre, contra a Federação Espírita Brasileira e Francisco Cândido Xavier, no sentido de obter uma declaração, por sentença, de que essa obra mediúni “é ou não do ‘Espírito’ de Humberto de Campos”, e que em caso afirmativo, se apliquem as sanções previstas em Lei. O assunto causou muita polêmica e, durante um bom tempo, ocupou espaço nos principais periódicos do País. Para que tenhamos uma idéia do que representou o referido processo na divulgação dos postulados espíritas, resumimos aqui alguns dos principais depoimentos da época extraídos da obra do Dr. Miguel Timponi, o principal advogado que trabalhou na defesa do médium e da FEB. Antes, porém, sintamos a beleza das palavras a seguir, enfeixadas no livro A Psicografia ante os Tribunais: "Entretanto, lá do Nordeste, desse Nordeste de encantamentos e de mistérios, a voz cheia de ternura e de emoção, de uma velhinha santificada pela dor e pelo sofrimento, D. Ana de Campos Veras, extremosa mãe do querido e popular escritor, rompeu o silêncio para ofertar ao médium de Pedro Leopoldo a fotografia do seu próprio filho, com esta expressiva dedicatória: 'Ao Prezado Sr. Francisco Xavier, dedicado intérprete espiritual do meu saudoso Humberto, ofereço com muito afeto esta fotografia, como prova deamizade e gratidão. Da crª. atª. Ana de Campos Veras Parnaíba, 21-5-38.’ Conforme se vê da edição de 'O Globo' de 19 de julho de 1944, essa exma. senhora confirma que o estilo é do seu filho e assegura ao redator de 'O Povo' e 'Press Parga': "- Realmente - disse dona Ana Campos - li emocionada as Crônicas de Além-Túmulo, e verifiquei que o estilo é o mesmo de meu filho. Não tenho dúvidas em afirmar isso e não conheço nenhuma explicação científica para esclarecer esse mistério, principalmente se considerarmos que Francisco Xavier é um cidadão de conhecimentos medíocres. Onde a fraude? Na hipótese de o Tribunal reconhecer aquela obra como realmente da autoria de Humberto, é claro que, por justiça, os direitos autorais venham a pertencer à família. No caso, porém, de os juízes decidirem em contrário, acho que os intelectuais patriotas fariam ato de justiça aceitando Francisco Cândido Xavier na Academia Brasileira de Letras... Só um homem muito inteligente, muito culto, e de fino talento literário, poderia ter escrito essa produção, tão identificada com a de meu filho." Na noite de 15 de julho de 1944, quando o processo atingia oclímax, o Espírito Humberto de Campos retorna pelo lápis do médium Chico Xavier, tecendo, no seu estilo inconfundível, uma belíssima e emocionante página sobre o triste problema levantado pela incompreensão humana, página que pode ser devidamente apreciada no livro "A Psicografia ante os Tribunais". Daí por diante, ele passou a assinar-se, simplesmente, Irmão X, versão evangelizada do Conselheiro XX, como era conhecido nos meios literários quando encarnado. A Autora, D. Catarina Vergolino de Campos, foi julgada carecedora da ação proposta, por sentença de 23 de agosto de 1944, do Dr. João Frederico Mourão Russell, juiz de Direito em exercício na 8ª Vara Cível do antigo Distrito Federal. Tendo elarecorrido dessa sentença, o Tribunal de Apelação do antigo DF manteve-a por seus jurídicos fundamentos, tendo sido relator o saudoso ministro Álvaro Moutinho Ribeiro da Costa.
VII - O AMOR DE CHICO XAVIER POR JESUS
Depoimento de Chico Xavier: "(...) Deus nos permita a satisfação de continuar sempre
trabalhando na Grande Causa d'Ele, Nosso Senhor e Mestre. Desde criança, a figura do Cristo me impressiona. Ao perder minha mãe, aos cinco janeiros de idade, conforme os próprios ensinamentos dela, acreditei n'Ele, na certeza de que Ele me sustentaria. Conduzido a uma casa estranha, na qual conheceria muitas dificuldades para continuar vivendo, lembrava-me d'Ele, na convicção de que Ele era um amigo poderoso e compassivo que me enviaria recursos de resistência e ao ver minha mãe desencarnada pela primeira vez, com o cérebro infantil sem qualquer conhecimento dos conflitos religiosos que dividem a Humanidade, pedi a ela me abençoasse segundo o nosso hábito em família e lembro-me perfeitamente de que perguntei a ela: - Mamãe, foi Jesus que mandou a senhora nos buscar? Ela sorriu e respondeu: - Foi sim, mas Jesus deseja que vocês, os meus filhos espalhados, ainda fiquem me esperando... Aceitei o que ela dizia, embora chorasse, porque a referência a Jesus me tranqüilizava. Quando meu pai se casou pela segunda vez e a minha segunda mãe mandou me buscar para junto dela, notando-lhe a bondade natural, indaguei:- Foi Jesus quem enviou a senhora para nos reunir? Ela me disse: - Chico, isso não sei... Mas minha fé era tamanha que respondi: - Foi Ele sim... Minha mãe, quando me aparece, sempre me fala que Ele mandaria alguém nos buscar para a nossa casa. E Jesus sempre esteve e está em minhas lembranças como um Protetor Poderoso e Bom, não desaparecido, não longe mas
sempre perto, não indiferente aos nossos obstáculos humanos, e sim cada vez mais atuante e mais vivo."
VIII - ISMAEL
Não se pode negar o sentimento de veneração que envolve a nobre figura de Ismael, guia espiritual do Brasil. A responsabilidade que detém, na condição de mentor da Federação Espírita Brasileira suscita, da parte da comunidade espírita nacional, um profundo respeito, aliado a um imenso carinho e uma suave ternura. Certa vez, indagaram a Chico Xavier: - Como se processam os encontros, nas esferas resplandecentes da Espiritualidade, de Emmanuel com Ismael? Qual a postura do admirável Espírito do ex-senador romano, diante da também luminosa entidade a quem confiou Jesus os destinos do Brasil? Resposta do médium, curta, serena e firme: - De joelhos!
IX - BREVES DEPOIMENTOS SOBRE O MÉDIUM CHICO XAVIER ...“A bibliografia mediúnica, que foi acrescida à literatura espírita, nestes últimos cinqüenta anos, nascida do lápis de Chico Xavier - e o espaço não nos permite, sequer, considerações ligeiras sobre suas páginas -, é vultosa, considerável. É qualitativamente admirável. Poderíamos, sem dificuldade, num exame sereno e com absoluta isenção, dividir a obra mediúnica, orientada por Emmanuel, igualmente em fases perfeitamente delineadas, dentro de duas grandes divisões: a primeira, provando a sobrevivência e a imortalidade do espírito - 'Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho' - seguida de uma panorâmica da História universal - 'A Caminho da Luz' e de alguns manuais do maior valor: 'Emmanuel, Dissertações Mediúnicas', 'O Consolador', 'Roteiro', etc. Enfim, muitos estudos interessantes e instrutivos virão, a seu tempo. E a obra de Francisco Cândido Xavier, criteriosamente traduzida, estará, tempestivamente, à disposição dos leitores do mundo inteiro, juntamente com a de Allan Kardec e da dos autores que cuidaram dos escritos subsidiários e complementares da Codificação. Mas, enquanto isso, e para que tudo ocorra com a tranqüilidade que se almeja na difusão conscienciosa e responsável da Doutrina dos Espíritos, seria de bom alvitre não perder de vista o fato de que Chico Xavier jamais teria obtido êxito, como instrumento do Alto, se não tivesse seguido a rígida disciplina que lhe foi sugerida por Emmanuel, testemunhando e permanecendo na exemplificação do amor ao próximo e do amor a Deus, vivendo o Evangelho.
Francisco Thiesen
Presidente da Federação Espírita Brasileira"
__________
(Fonte: "Revista Internacional de Espiritismo", número 6, Ano LII, julhode 1977.)
***
"...Não me considero à altura para escrever algo sobre o Chico. Dele, dão testemunho (e que testemunho!) as belas obras que semeou e semeia por esse Brasil afora, com reflexos benéficos em diversas nações do mundo. E quando digo 'obras', refiro-me não só à palavra escrita e falada, como também aos seus exemplos de caridade, de perdão, de fé, de humildade, aos seus diálogos fraternos e frutíferos, enfim, à sua multiforme vivência evangélica junto a pobres e ricos, num trabalho diário de edificação e levantamento de espíritos." "Conheço o Chico há bastante tempo. Nos seus livros mediúnicos encontrei forças, luz e paz, e através de suas cartas pude sentí-lo e amá-lo bem no fundo do seu ser. Por várias vezes chorei com suas preocupações e sua dor, vivendo-lhe as graves responsabilidades e lamentando a incompreensão dos homens. Mas sempre orei pedindo ao Senhor que não lhe tirasse o pesado fardo dos ombros e, sim, que o ajudasse a carregá-lo. Graças a Deus, o nosso caro Chico tem vencido todas as dificuldades e todos os óbices do caminho, numa maratona hercúlea que realmente o dignifica aos olhos dos homens e aos olhos do Pai." ___________
(Trechos da carta do Sr. Zêus Wantuil, 3° secretário da Federação Espírita Brasileira, à presidente da União Espírita Mineira) (Fonte: "O Espírita Mineiro", número 172, maio/julho de 1977.)
X - A PALAVRA DE CHICO XAVIER AO COMPLETAR
QUARENTA ANOS DE MEDIUNIDADE (1967)
"Estes quarenta anos de mediunidade passaram para o meu coração como se fossem um sonho bom. Foram quarenta anos de muita alegria, em cujos caminhos, feitos de minutos e de horas, de dias, só encontrei benefícios, felicidades, esperanças, otimismo, encorajamento da parte de todos aqueles que o Senhor me concedeu, dos familiares, irmãos, amigos e companheiros. Quarenta anos de felicidade que agradeço a Deus em vossos corações, porque sinto que Deus me concedeu nos vossos corações, que representam outros muitos corações que estão ausentes de nós. Agora, sinto que Deus me concedeu por vosso intermédio uma vida tocada de alegrias e bênçãos, como eu não poderia receber em nenhum outro setor de trabalho naHumanidade. Beijo-vos, assim, as mãos, os corações. Quanto ao livro, devo dizer que, certa feita, há muitos anos, procurando o contato com o Espírito de nosso benfeitor Emmanuel, ao pé de uma velha represa, na terra que me deu berço na presente encarnação, muitas vezes chegava ao sítio, pela manhã, antes do amanhecer. E quando o dia vinha de novo, fosse com sol, fosse com chuva, lá estava, não muito longe de mim, um pequeno charco. Esse charco, pouco a pouco se encheu de flores, pela misericórdia de Deus, naturalmente. E muitas almas boas, corações queridos, que passavam pelo mesmo caminho em que nós orávamos, colhiam essas flores, e as levavam consigo com transporte de alegria e encantamento. Enquanto que o charco era sempre o mesmo charco. Naturalmente, esperando também pela misericórdia de Deus, para se transformar em terra proveitosa e mais útil. Creio que nesses momentos, em que ouço as palavras desses corações maravilhosos, que usaram o verbo para comentar o aparecimento desses cem livros, agora cento e dois livros, lembro este quadro que nunca me saiu da memória, para declararvos que me sinto na condição do charco que, pela misericórdia de Deus, um dia recebeu essas flores que são os livros, e que pertencem muito mais a vós outros do que a mim. Rogo, assim, a todos os companheiros, que me ajudem através da oração, para que a luta natural da vida possa drenar a terra pantanosa que ainda sou, na intimidade do meu coração, para que eu possa um dia servir a Deus, de conformidade com os deveres que a Sua infinita misericórdia me traçou. E peço, então, permissão, em sinal de agradecimento, já que não tenho palavras para exprimir a minha gratidão. Peço-vos, a todos, licença para encerrar a minha palavra despretensiosa, com a oração que Nosso Senhor Jesus Cristo nos legou." ___________
(Fonte: "O Espírita Mineiro", número 137, abril/maio/junho de 1970.)
XI - NA TAREFA MEDIÚNICA
"Pergunta - Em seu primeiro encontro com Emmanuel, ele enfatizou muito a disciplina. Teria falado algo mais? Resposta - Depois de haver salientado a disciplina como elemento indispensável a uma boa tarefa mediúnica, ele me disse: 'Temos algo a realizar.' Repliquei de minha parte qual seria esse algo e o benfeitor esclareceu: 'Trinta livros pra começar!' Considerei, então: como avaliar esta informação se somos uma família sem maiores recursos, além do nosso próprio trabalho diário, e a publicação de um livro demanda tanto dinheiro!... Já que meu pai lidava com bilhetes de loteria, eu acrescentei: será que meu pai vai tirar a sorte grande? Emmanuel respondeu: 'Nada, nada disso. A maior sorte grande é a do trabalho com a fé viva na Providência de Deus. Os livros chegarão através de caminhos inesperados!' Algum tempo depois, enviando as poesias de 'Parnaso deAlém- Túmulo' para um dos diretores da Federação Espírita Brasileira, tive a grata surpresa de ver o livro aceito e publicado, em 1932. A este livro seguiram-se outros e, em 1947, atingimos a marca dos 30 livros. Ficamos muito contentes e perguntei ao amigo espiritual se a tarefa estava terminada. Ele, então, considerou, sorrindo: 'Agora, começaremos uma nova série de trinta volumes!' Em 1958, indaguei-lhe novamente se o trabalho finalizara. Os 60 livros estavam publicados e eu me encontrava quase de mudança para a cidade de Uberaba, onde cheguei a 5 de janeiro de 1959. O grande benfeitor explicou-me, com paciência: 'Você perguntou, em Pedro Leopoldo, se a nossa tarefa estava completa e quero informar a você que os mentores da Vida Maior, perante os quais devo também estar disciplinado, me advertiram que nos cabe chegar ao limite de cem livros.' Fiquei muito admirado e as tarefas prosseguiram. Quando alcançamos o número de 100 volumes publicados, voltei a consultá-lo sobre o termo de nossos compromissos. Ele esclareceu, com bondade: 'Você não deve pensar em agir e trabalhar com tanta pressa. Agora, estou na obrigação de dizer a você que os mentores da Vida Superior, que nos orientam, expediram certa instrução que determina seja a sua atual reencarnação desapropriada, em benefício da divulgação dos princípios espíritas-cristãos, permanecendo a sua existência, do ponto de vista físico, à disposição das entidades espirituais que possam colaborar na execução das mensagens e livros, enquanto o seu corpo se mostre apto para as nossas atividades.' Muito desapontado, perguntei: então devo trabalhar na recepção de mensagens e livros do mundo espiritual até o fim da minha vida atual? Emmanuel acentuou: 'Sim, não temos outra alternativa!' Naturalmente, impressionado com o que ele dizia, voltei a interrogar: e se eu não quiser, já que a Doutrina Espírita ensina que somos portadores do livre arbítrio para decidir sobre os nossos próprios caminhos? Emmanuel, então, deu um sorriso de benevolência paternal e me cientificou: 'A instrução a que me refiro é semelhante a um decreto de desapropriação, quando lançado por autoridade na Terra. Se você recusar o serviço a que me reporto, segundo creio, os orientadores dessa obra de nos dedicarmos ao Cristianismo Redivivo, de certo que eles terão autoridade bastante para retirar você de seu atual corpo físico!' Quando eu ouvi sua declaração, silenciei para pensar na gravidade do assunto, e continuo trabalhando, sem a menor expectativa de interromper ou dificultar o que passei a chamar de 'Desígnios de Cima.' " __________
(Fonte: "O Espírita Mineiro", número 205, abril/junho de 1988.)
XII - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em 1997, Chico Xavier completou 70 anos de incessante atividade mediúnica, da maior significação espiritual, em prol da Humanidade, abrangendo seus mais diversos segmentos. Até a presente data, outubro de 1997, Francisco Cândido Xavier psicografou mais de 400 (quatrocentas) obras mediúnicas, de centenas de autores espirituais, abarcando os mais diversos e diferentes assuntos, entre poesias, romances, contos, crônicas, história geral e do Brasil, ciência, religião, filosofia, literatura infantil, etc. Dias e noites têm sido por ele ofertados aos seus semelhantes, com sacrifício da própria saúde. Problemas orgânicos acompanharam-lhe a mocidade e a madureza. Hoje, nos abençoados 87 anos de sua vida corporal, as dificuldades físicas continuam trazendo-lhe problemas. Releva observar que as doenças oculares a as intervenções cirúrgicas jamais o impediram de cumprir, fiel e dignamente, sua missão de amparo aos necessitados. Sua postura é uma só, obedece a uma só diretriz: amor ao próximo, desinteresse ante os bens materiais, preocupação exclusiva e constante com a felicidade do próximo. Ricos e pobres, velhos e crianças, homens e mulheres de todos os níveis sociais têm encontrado, no homem e no médium Chico Xavier, tudo quanto necessitam para o reajuste interior, para o crescimento, em função do conhecimento e da bondade. Francisco Cândido Xavier é um presente do Alto ao século XX, enriquecendo-lhe os valores com a sua vida de exemplar cidadão, com milhares de mensagens psicográficas que, em catadupas de paz e luz, amor e esclarecimento, vêm fertilizando o solo planetário, sob a luminar supervisão do Espírito Emmanuel. ____________
NOTA DA FEB - No presente trabalho, foram consultadas e
utilizadas as seguintes obras:
- A Psicografia ante os Tribunais. / Miguel Timponi. / FEB - 5ª ed.,
1978.
- Brasil, Mais Além! / Duílio Lena Bérni. / FEB - 5ª ed., 1994.
- Chico Xavier - Mandato de Amor. / União Espírita Mineira, 1992.
- Chico Xavier - Mediunidade e Coração. / Carlos A. Bacelli. /
Instituto Divulgação Ed. André Luiz, 1985.
- Espiritismo Básico. / Pedro Franco Barbosa. / FEB - 4ª ed., 1995

Bibliografia de Bezerra de Menezes

 

 

Bezerra de Menezes

Bezerra de MenezesAdolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu na Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama (CE), em 29 de agosto de 1831. Educado dentro de padrões morais rígidos, formou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e tornou-se mais que médico: missionário. "Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta”, escreveu. Para ele, o doente representava o anjo da caridade que lhe vinha fazer uma visita e lhe trazia a única moeda que podia saciar a sede de riqueza do Espírito. Seus gestos de bondade e sua infatigável compaixão tornaram-se lendários.
A carreira política de Bezerra de Menezes iniciou-se em 1861, quando foi eleito vereador municipal pelo Partido Liberal. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu amplo trabalho em favor dos mais pobres. Foi reeleito para o período 1864-1868 e elegeu-se Deputado Geral em 1867. 
Novamente foi eleito vereador em 1873. Ocupou o cargo de presidente da Câmara, que atualmente corresponde ao de prefeito do Rio de Janeiro, de julho de 1878 a janeiro de 1881. Nessa época, a intensificação da luta abolicionista teve a adesão de Bezerra, que usou de extrema prudência no trato do assunto.
No dia 16 de agosto de 1886, o público de duas mil pessoas que lotava a sala de honra da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, ouviu, silencioso e atônito, o famoso médico e político anunciar sua conversão ao Espiritismo. Uma comoção. Reformador publicou a íntegra da conferência nas edições de setembro, outubro e novembro daquele ano. O contato com a Doutrina Espírita ocorrera dez anos antes, quando Joaquim Carlos Travassos, que fez a primeira tradução das obras de Allan Kardec, presenteou Bezerra com um exemplar de O Livro dos Espíritos. O episódio foi narrado pelo próprio Bezerra: "Disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto... Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!... Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava n´O Livro dos Espíritos. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença".

Desde então, sua vida foi dedicada ao Espiritismo. Escritor refinado, passou a assinar artigos com temas espíritas. Aos domingos, escrevia no jornal então mais lido do Brasil: O Paiz. Sob o pseudônimo Max, assinava a série "Estudos Filosóficos - O Espiritismo", que escreveu ininterruptamente de novembro de 1886 a dezembro de 1893. Seus textos, inclusive os publicados no Reformador, marcaram época pela dignidade e coragem com que defendia seus pontos de vista e o Espiritismo. Em 1889 assumiu pela primeira vez a Presidência da FEB e iniciou o estudo metódico, semanal, de O Livro dos Espíritos. Entre os diversos livros que escreveu, constam trabalhos doutrinários, políticos e históricos. Todos deixam transparecer a preocupação com os desfavorecidos. Traduziu Obras Póstumas, de Allan Kardec.
As divergências se multiplicavam entre os espíritas brasileiros. De um lado os chamados "místicos" e de outro os "científicos". Em 1895, Bezerra de Menezes foi lembrado como o único nome capaz de unir os espíritas. Em 3 de agosto daquele ano, assumiu pela segunda vez a presidência da FEB, cargo que ocupou até a sua desencarnação. À frente da Casa, imprimiu uma orientação acentuadamente evangélica aos trabalhos e recomeçou o estudo de O Livro dos Espíritos.
No início de 1900, Bezerra de Menezes foi acometido por uma congestão cerebral. Grande número de visitantes de todas as classes sociais acorria à sua casa diariamente. Em 11 de abril de 1900, às 11h30, desencarnou, no Rio de Janeiro. Seu inventário – localizado no ano passado, pela Assessoria de Comunicação da FEB, no Arquivo Nacional – revela a pobreza que vivia: nada deixou de material para a família.
Como Espírito, prossegue na vivência plena da caridade e da humildade: levantando os abatidos, consolando os curvados sob as provas terrenas, orientando espíritos endurecidos, inspirando indulgência. Sua assistência bondosa pode ser sentida nos livros e mensagens que ditou a Francisco Cândido Xavier, Yvonne Pereira e outros médiuns. Tradicionalmente, durante a reunião anual do Conselho Federativo Nacional da FEB, pelo médium Divaldo Pereira Franco, ele fala ao Movimento Espírita: continua a convidar os espíritas à união fraterna, perfumando as almas com seus exemplos de mansidão, devotamento, benevolência e perdão.

Filme sobre a vida de
Bezerra de Meneses

Saiba mais e assista
ao trailer sobre o filme
clicando no link:
bezerrademenezesofilme.com.br
 

Bibliografia de Allan Kardec

Fonte: Texto - "Quem foi Kardec? " - Jeferson Betarello e Cícero Souza - CEESPI (Centro de Estudos Espíritas) e FEAL - Fundação Espírita André Luiz
 

Allan KardecO Espiritismo foi revelado à humanidade pelos espíritos no século XIX, objetivando resgatar os ensinamentos de Jesus, distorcidos ao longo de dezenove séculos pelas leituras fragmentadas dos homens que conduziram as religiões cristãs.
Allan Kardec é o codificador da doutrina Espírita, foi o organizador das informações obtidas junto aos espíritos através de médiuns, avaliando-as, comparando-as e editando-as nas obras da codificação, tendo como títulos: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, A Gênese, O Céu e o Inferno.
Espiritismo é uma mentalidade, um modo de vida, uma forma de relação com o mundo e muito mais. Conhecê-lo implica estudá-lo, mas estudá-lo desde seus eventos precursores, que permitiram a maturidade necessária da humanidade para recebê-lo.
Para entender o Espiritismo é necessário buscar conhecer o contexto histórico onde ele se descortina à humanidade. Falar de Espiritismo é falar de Kardec, é saber quem foi o homem Denizard Rivail que se tornou o codificador Kardec.
Allan Kardec era o pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lion, a 3 de outubro de 1804. Iniciou seus estudos em Lion, completando-os em Yverdun, na Suíça, com o célebre Pestalozzi, de quem tornou-se discípulo eminente e dedicado colaborador. Foi substituto de Pestalozzi durante suas jornadas para difundir o seu novo sistema de educação, que tanto influenciou o ensino na Europa. Era bacharel em letras, ciências e doutor em medicina. Lingüista, falava alemão, espanhol, inglês e italiano. Fundou em Paris um instituto similar ao do mestre na Suíça. Casou-se com Amélia Boudet, professora.
Ganhava a vida como contador e após o trabalho diário escrevia livros de gramática e aritmética. Traduzia obras escritas em inglês e alemão. Ministrava em sua casa cursos gratuitos de anatomia, astronomia, física e química, os quais eram bastante freqüentados.
Dentre as suas numerosas obras convém citar, por ordem cronológica: Plano apresentado para o melhoramento da instrução pública, em 1828; em 1829 publicou, para uso das mães de família e dos professores, o Curso prático e teórico de aritmética; em 1831 fez aparecer a Gramática francesa clássica; em 1846 o Manual dos exames para obtenção dos diplomas de capacidade, soluções racionais das questões e problemas de aritmética e geometria; em 1848 foi publicado o Catecismo gramatical da língua francesa; finalmente, em 1849, tornou-se professor no Liceu Polimático, ensinando Astronomia, Fisiologia, Química e Física. Várias de suas obras foram adotadas pela Universidade de França, que o transformaram em respeitável nome no meio acadêmico. O homem Rivail, perfeitamente integrado ao seu tempo, conhecedor da vasta cultura que movia o século XIX tinha por seus méritos alcançado o sucesso almejado, daí o fato de não utilizar seu nome nos escritos da codificação espírita para não influenciar seus leitores. Rivail preparara o aparecimento de Kardec, e ambos, personalidades em perfeita combinação, tornaram possível o nascimento do Espiritismo.
Em 1854 teve seu primeiro contato com os fenômenos das mesas girantes, dado seu interesse no estudo do magnetismo.
De 1854 a 1856 participou de reuniões mediúnicas, onde valendo-se do método cientifico concebeu a obra da codificação oportunizada pelos espíritos superiores, como podemos ver nas transcrições abaixo obtidas no livro Obras Póstumas:
"... Foi aí que fiz os meus primeiros estudos sérios em Espiritismo, menos ainda por efeito de revelações que por observação (grifo nosso). Apliquei a essa nova ciência, como até então o tinha feito, o método da experimentação; nunca formulei teorias preconcebidas; observava atentamente, comparava, deduzia as conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas pela dedução, pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo como válida uma explicação, senão quando ela podia resolver todas as dificuldades da questão. (grifo nosso)
...Foi assim que mais de dez médiuns prestaram seu concurso a esse trabalho. E foi da comparação e da fusão de todas essas respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes refeitas no silêncio da meditação, que formei a primeira edição de O Livro dos Espíritos, a qual apareceu em 18 de abril de 1857." (grifo nosso)
Túmulo de Allan Kardec no Père Lachaise, em Paris.Hippolyte Léon Denizard Rivail faleceu em Paris no dia 31 de março de 1869, aos 65 anos de idade.
O mundo deve muito a este elevado espírito que reencarnou entre nós, com a missão de consolidar o conhecimento e a experiência humana, concebendo uma obra tão profunda e ao mesmo tempo acessível. Quanto mais nos aprofundamos nos estudos de sua obra, constatamos o alcance, a coesão e a coerência desta.
Kardec é a linha de chegada de grandes pensadores que deflagraram importantes revoluções, dentre eles podemos citar: Lutero, Descartes, Kant, Voltaire e Rousseau.
Ele não criou os fenômenos espirituais. Estudou, catalogou, explicou e nomeou cientifica e metodicamente as causas, meios e efeitos destes fenômenos que sempre ocorreram desde os primórdios da humanidade. Resgatou para o cristianismo a comunicação com o mundo espiritual que havia sido erradicada pelo catolicismo. Abriu um mundo novo para ser estudado e mostrou a conseqüência de tudo isto para a nossa jornada evolutiva.
Ainda não nos demos conta do valor que esta obra tem para a humanidade terrena. Que possamos pô-la em prática para podermos implantar finalmente o cristianismo, que Jesus nos legou em nosso planeta.



Nas Asas do Irmão Tempo

(Quando a Coluna Celeste Desce Sobre a Jornada...)
 
Não permita que nada nem ninguém - desse mundo, ou de outros planos -, bloqueie o seu progresso consciencial.
Porque a sua jornada nunca é fora de você mesmo, é sempre dentro do seu coração... E os seus passos revelam os seus pensamentos e sentimentos.
Ou seja, os seus atos refletem o seu caráter!
E só o Grande Arquiteto Do Universo é que sabe o que você é verdadeiramente.
A energia que se irradia de sua aura** é você mesmo em forma de Luz exteriorizada.
Então, jamais permita que climas psíquicos trevosos se instalem em sua mente... Porque os agentes da luz coagulada*** detestam a felicidade e a paz de espírito de alguém (e gostam de se conectar invisivelmente no campo energético dos incautos que se deixam levar pelo lado sombrio...)
Eles detestam a Luz que emana do coração, pela graça do Amor... Porque, sob a claridade, suas ações torpes são reveladas e combatidas.
Portanto, a Luz de cada um é a sua expressão consciencial.
E é na Luz que o estudante espiritual deve se fiar...
Porque a Luz reconhece a Luz. E o Amor chama o Amor!
E, por isso, o Céu projeta uma coluna de Luz sobre os trabalhadores dedicados e generosos. O Alto os protege, de formas admiráveis...
Porque o Grande Arquiteto Do Universo habita em seus corações... E Ele os conhece e sabe do seu real valor.
E onde a Luz está, o Céu também está, pois o semelhante atrai o semelhante.
E o que o Pai Celestial acende no Céu da existência, de todos os planos, também se acende no céu do coração do homem.
E quando Jesus ensinou sobre o "orai e vigiai", Ele sabia que, quando o coração do homem se abre para o Amor, a Luz do Céu desce sobre sua jornada.
Ah, é na Luz que o homem é feliz... E é o Amor que enriquece sua vida.
E o Pai celestial sabe quem é quem. E só Ele é que conhece o tempo de cada um.
Portanto, como ensinavam os antigos iniciados das tradições herméticas de outrora, "quem quer mais Luz, que já seja Luz!"
Porque, a jornada nunca será fora de você, mas, sim, dentro do seu coração.
 
P.S.:
Esses escritos foram inspirados nos ensinamentos do grupo extrafísico dos Iniciados****.
 
Paz e Luz.
 
Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 12 de dezembro de 2011.
 
 
texto retirado de: http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10692:1143-nas-asas-do-irmao-tempo-v&catid=31:periodicos&Itemid=57

Como a ciencia interpreta os milagres de Jesus?

Ha uma grande polemica em relacao a esse assunto.

Para muitos a Religiao e crencas sao algo inventado pelo homem para descrever algo que nao compreende e atribui isso de Fe.

Partindo desse pressuposto. Como a ciencia pode explicar os milagres de jesus? A Cura da cegueira por exemplo. Fazer paralitico andar. Cura de doencas.
Se na epoca nao existiam remedios nem nada.

Como a ciencia ver tudo isso?


Uma visão científica vc pode ter se ler o livro conhecido mais pelo nome A Gênese, esta obra chama-se "A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo".
Organizada por Allan Kardec;

Em 15 de janeiro de 1861, lança O Livro dos Médiuns, a base da ciência espírita. Em 1864, lança O Evangelho segundo o Espiritismo, que é o alicerce moral da doutrina. Em 1865 publica O Céu e o Inferno, uma análise da justiça divina segundo o Espiritismo. Em 1868, enfim, publica A Gênese, o último livro básico da Codificação, em que fala sobre a criação do universo e as leis naturais, além de expor sobre as predições e os ditos "milagres" do Evangelho, que na visão espírita são fenômenos naturais e explicáveis à luz da razão.


UM BREVE ESTUDO

Vamos fazer um breve estudo sobre o espiritismo!  Cada postagem será uma abordagem simplificada, para o melhor entendimento de cada um.



Boa Noite!

Paz e Bem!

O espiritismo e a fé

Otaviano Pereira da Neves(*)
"Fé inabalável só é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da humanidade"
Allan Kardec.


A Doutrina Espírita apresenta uma nova maneira de ver a Fé. Este é um ponto que julgamos importante, pois enquanto as religiões procuram manipular as consciências, incutindo idéias de medo, impondo comportamentos, reduzindo consideravelmente o livre arbítrio, o Espiritismo deixa o pensamento fluir livremente, o mais natural possível para que o indivíduo possa demonstrar toda sua identidade e autenticidade.
A Fé raciocinada deixa de possuir conotação de algo obtido por uma graça, por um mistério que não pode ser explicado. Ela, portanto, difere de tudo o que caracteriza a Fé religiosa, porque baseia-se na busca do entendimento e do discernimento. A Fé religiosa firma-se nos dogmas que definem as religiões. A Fé Espírita usa a razão e, por isto, pode criticar e examinar o objeto da Fé.
Há uma lucidez maior dos conhecimentos adquiridos e uma melhor captação de conhecimentos novos. A Fé Espírita é efeito e não causa. O indivíduo que a possui já experienciou no passado no passado vivências, aprendizados, etc. que hoje lhe transmitem toda uma certeza e confiança. Há uma visão global, holística, das coisas; ou, porque não dizer, uma visão "guestaltica" do todo.
Para que se obtenha esta compreensão geral, aumentando-a paulatinamente, torna-se necessário que a nossa inteligência esteja ativa, para podermos exercitá-la através da vontade. Com a inteligência teremos facilidade de adquirir conhecimentos novos e tornar presente ou consciente os já adquiridos. Estes, serão sempre assoalho para o apoio de novas informações; assim, o poder de análise e de síntese vai crescendo de forma que a cada passo o indivíduo tenha nova compreensão, novos "insights", ou lampejos cada vez mais claros.
Assim é a Fé Espírita, com características próprias e especiais, que a diferencia de qualquer outra Fé. A Fé Espírita não é reducionista, não bloqueia a vontade nem a expressão do ser humano; ao contrário, amplia a vontade e a capacidade de expressão. O indivíduo fica livre para a escolha e com menos possibilidades de ser manobrado ou manipulado.
Daí Allan Kardec dizer que a Fé Espírita "não pode ser prescrita ou imposta, por aquele que a tem, ninguém a poderá tirar e àquele que não a tem ninguém poderá dar". Diz o Codificador que "a Fé é sinal evidente de progresso". O Espiritismo, como Doutrina reencarnacionista e evolucionista, tem na sua Fé uma conseqüência desse progresso que o indivíduo vai pouco a pouco conquistando, vivenciando. O progresso vai facilitando melhores elaborações em estágios sempre renovados.
Portanto, Fé não se consegue como que "por um passe de mágica". Ela é a certeza, a segurança e a confiança já conquistadas e que num dado momento o indivíduo experiência. A Fé está relacionada a obras, assim, uns possuem mais Fé, outros menos. Para a realização das obras - e das conquistas - é necessário estudo e trabalho que resultam em experiência. O que se pode afirmar é que haverá sempre uma nova tarefa a ser executada, a nos provar, a nos testar e, assim, vamos obtendo maior firmeza na execução, ou seja, maior Fé.
Foi dito, "a fé é mãe da esperança e da caridade", o que é facilmente compreensível, porque todo aquele que a possui, conforme a Doutrina Espírita, apresenta um sintoma de que já conquistou estágios importantes e, como tal, ela já está incorporada ao seu acervo tornando-se natural a prática do amor e da caridade.
A importância do Espírita ter esse entendimento da Fé, o levará a vivenciar melhor a atual existência, o aqui e agora, e a pautar todos os seus atos dentro de uma moral e de uma ética elevada. O Espiritismo facilita a reparação dos erros numa experimentação consciente e nisto está o fortalecimento da Fé. Todo este entendimento nos conduzirá à certeza, à confiança e à esperança, proporcionando-nos encarar de frente a razão em todas as épocas da humanidade.
(*)o autor é Psicólogo, e Presidente da Sociedade Espírita Casa da Prece

O Jovem Ateu Tomy



( Não deixe de dizer: “Eu te amo”)
 
- Há  aproximadamente 14 anos atrás, estava revisando  o registro de meus estudantes da Universidade para sessão da abertura de minha classe de Teologia da fé. Aquele era o primeiro dia que eu vi Tommy, com seus longos cabelos loiros de  15 centímetros abaixo de seus ombros.
- Nesse tempo eu não estava preparado para Tommy, assim eu o classifiquei como problemático, muito problemático.
-  Tommy se tornou o Ateu mais  resistente de meu curso. Constantemente se colocava contra tudo que se relaciona a Deus, parece que se divertia com a situação da possibilidade de um Deus que amou incondicionalmente a humanidade.
- Assim foi, vivemos em uma paz relativa durante um semestre, embora às vezes me causasse dor de cabeça. 
- No fim do curso, pediu-me em um tom cínico que lhe respondesse:  - Acreditas Professor  que eu possa encontrar  Deus alguma vez?
- E eu fui decidido para dar-lhe um tratamento de choque.
 - Não, respondi enfaticamente.
- Ah! Respondeu Tommy, pensei que este era o produto que tentou vender-me ao longo do curso.  Então ele começou a se retirar dando-me as costas.
- Eu deixei ele dar cinco passos em direção a porta eu chamei-o: - Tommy. Eu não acredito que você nunca vai encontrar Deus, mas estou certo que Ele o encontrará! Tommy encolheu simplesmente os ombros e partiu. Eu me senti um pouco decepcionado de como ele recebeu  minha mensagem.
-   Um momento após sua graduação chegou-me uma informação muito triste: Tommy estava com câncer terminal.  Antes que eu poderia o procurar, veio até mim. Quando entrou em meu escritório, seu corpo estava muito deteriorado e seu cabelo longo tinha caído por causa da quimioterapia. Mas seus olhos estavam brilhando e sua voz firme como nunca escutado. 
- Tommy, Eu pensei muito sobre você. Eu soube que você é doente, eu disse-lhe.
- Sim, muito doente, Professor. Eu tenho o câncer  e pouco tempo de vida.
- Perguntei.: Você pode falar dele?
 - Certamente, que gostaria de saber? –
- Que sente sabendo que  você tem 24 anos e têm pouco tempo de vida?
- Bom, poderia ser bem pior!
-  Como o que?
- Bom, como ter 50 anos, ser velho e não ter valores ou ideais. Como Ter 50 anos, ser velho e viver somente para beber, seduzir mulheres e ganhar dinheiro, tendo isto como  as coisas mais importantes na vida...
- Professor eu  vim vê-lo realmente que por algo  que me disse no último dia de aula. Eu perguntei-lhe se você pensava que encontraria Deus e você me disse que não, o que me surpreendeu, depois você enfatizou: " Que Deus me encontraria”. Eu pensei muito sobre isto, embora minha busca não fosse tão intensa. Mas quando os doutores me revelaram que o tumor que tinha era maligno, eu comecei seriamente a querer saber mais sobre Deus. E quando o câncer  foi tomando os meus órgãos vitais, comecei realmente a bater nas portas do céu, mas mesmo assim nada aconteceu.
- Bem, um dia eu acordei e, em vez de fazer meus  pedidos mais inúteis a um Deus que podia ou não existir, simplesmente me dei por vencido.
-  Cheguei a conclusão que nada mais importava, nem Deus, nem a vida, nem nada. Eu decidi  então gastar o tempo com algo mais proveitoso. Eu pensei sobre você e que tinha dito em uma de suas conferências: "a tristeza  essencial é ir pela vida sem amar. Mas seria igualmente triste deixar este mundo sem dizer  a quem  é importante que você tem os ama ".   Assim eu comecei com o mais difícil de tudo: meu pai. Era estava lendo  o jornal quando eu me aproximei e eu lhe disse: - Papai , eu gostaria de falar com você. - Bem, fala, respondeu.
- Eu quero te dizer que você é importante para mim.
O meu, papai, abaixou seu jornal lentamente e me perguntou: - Que queres?
 - Papai, eu quero  simplesmente que saiba que eu o amo muito.
Tommy sorriu e disse com satisfação evidente, como sentiu que uma alegria morna e secreta se levantou dentro dele:
 - O jornal caiu no chão, então, meu pai fez duas coisas que não recordava que tivesse feito antes. Chorou e abraçou-me e nós falamos toda a noite, embora tivesse que trabalhar no dia seguinte.
- Foi mais fácil com minha mãe e meu irmãozinho. Também choraram e nos abraçamos  e compartilhamos das coisas que tínhamos vividos durante estes anos.  Eu senti somente para ter esperado tanto tempo para fazer isto. Aqui estava eu a sombra  da morte,  e sinceramente sentia que começa a viver neste momento.
- Pronto no dia seguinte Deus já estava ali, não veio            quando eu supliquei, pois faz as coisas a sua maneira, em seu momento. O importante Professor é que você tinha razão. Ele me encontro mesmo não querendo encontrá-lo.
- Tommy, respondi, o que você me dizendo é algo muito profundo, estás me dizendo que a “maneira mais segura de encontrar a Deus não é converte-lo em propriedade nossa, mas abrindo ao seu Amor. Tommy você pode me fazer um favor? Você viria a minha Sala de Teologia para falar de sua  experiência aos alunos?
Ele aceitou e programamos uma data, mas infelizmente não foi possível, a morte o levaria em breve, mas com uma transformação enorme, pois Deus não o curou do câncer, mas lhe deu a verdadeira vida, um grande passo da fé para a visão.
Tommy recebeu de Deus uma vida muito mais bela e feliz que nunca havia vivido antes, ou que a mente do homem havia jamais imaginado. A vida eterna.
Antes de sua morte falamos uma  última vez:
- Não vou poder ir a sua Classe, me disse:
- Eu sei, Tommy.
- Você dirá a todos por mim Professor?.Você dirá a todos por mim?
- Sim Tommy eu direi! falarei a todos por você!.
- Sim fale tudo!  Ame a todos!   A todos os que vivem próximos de ti, em tu casa, em teu  trabalho, em tua Comunidade... 
(Autor Desconhecido).  

CASAMENTO ESPIRITA

COMO É O CASAMENTO ESPÍRITA? Em um casamento espírita só há cerimônia civil; não há cerimônia religiosa. E nenhum centro espírita ou sociedade verdadeiramente espírita deveria realizar casamentos, pois o Espiritismo não instituiu sacramentos, rituais ou dogmas. No local escolhido para realizar a cerimônia civil, uma prece poderá ser feita por um familiar dos noivos (não é preciso convidar um presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um espírito se comunique para “DAR A BÊNÇÃO”). De preferência, que seja tudo simples, sem exageros, excessos e desperdícios. Deve haver intensa participação espiritual dos noivos, dos familiares e convidados, assim como há dos amigos desencarnados. Os noivos que forem verdadeiramente espíritas devem saber como se casar perante a sociedade e a espiritualidade, respeitando as convicções dos familiares “não espíritas”, mas tentando fazer prevalecer as suas. Porque o espírita precisa ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirá isso, se ocultar sempre o que já conhece e se ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais. Além do que, o espírita tem o direito de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam.

oração de São Jorge

Chagas abertas, Sagrado Coração todo amor e bondade, o sangue do meu Senhor Jesus Cristo, no corpo meu se derrame hoje e sempre.
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me exerguem e nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.
Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.
Jesus Cristome proteja e me defenda com o poder de sua Santa e Divina Graça, a Virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu Sagrado e divino manto, me protegendo em todas minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades de perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge, em nome de Deus,  em nome de Maria de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, me estenda o seu escudo e as suas poderosas anulas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnaise espirituais e de todas sua más influências, e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverema ter um olhar sequer que me possa prejudicar.
Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
Amém.

CATIVAR

COMO O SOL A BRILHAR

Para afastar os maus Espíritos

Em nome de Deus Todo-Poderoso, afastem-se de mim os maus Espíritos, servindo-me os bons de antemural contra eles.
>Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens; Espíritos velhacos e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a credulidade deles, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho os ouvidos às vossas sugestões; mas, imploro para vós a misericórdia de Deus.
Bons Espíritos que vos dignais de assistir-me, dai-me a força de resistir à influência dos Espíritos maus e as luzes de que necessito para não ser vítima de suas tramas. Preservai-me
do orgulho e da presunção; isentai o meu coração do ciúme, do ódio, da malevolência, de todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas ao Espírito do mal.

Oração

Espíritos bem-amados, anjos guardiães que, com a permissão de Deus, pela sua infinita misericórdia, velais sobre os homens, sede nossos protetores nas provas da vida terrena. Dai-nos força, coragem e resignação; inspirai-nos tudo o que é bom, detende-nos no declive do mal; que a vossa bondosa influência nos penetre a alma; fazei sintamos que um amigo devotado está ao nosso lado, que vê os nossos sofrimentos e partilha das nossas alegrias. E tu, meu bom anjo, não me abandones. Necessito de toda a tua proteção, para suportar com fé e amor as provas que praza a Deus enviar-me.

A PRECE É :

..um apoio para a alma; contudo não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. (ESE, cap. 5, ítem 8)
... ato de caridade, é um arroubo do coração. (ESE, cap. 26, ítem 4)
... uma invocação mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação. (ESE, cap. 27, ítem 9)
... o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus. (ESE, cap. 27, ítem 23)
Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor. (Gênese, cap. 14, ítem 46)
A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele, é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer. (LE, cap. 3, questão 659)
Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. (Amélia D.Sóler, Fragmentos das Memórias do Padre Germano, cap. 6)

Uma religião onde se aprende amar ao próximo como a ti mesmo

esta é o desafio do espiritismo. Onde a fé, a paz e o amor são instrumentos para construção de seu mundo espiritual e vital.

0 Espiritismo Kardecista

É conveniente estendermos-nos um pouco nas manifestações de Hydesville, pois elas marcam o início do Espiritismo. Nos tempos antigos não havia, propriamente, espiritismo, que é um corpo de doutrina originado pelas manifestações dos Espíritos, senão simples fenômenos, embora fartamente descritos em várias obras, mas alguns pouco estudados, imperfeitamente registrados outros, e muitos mesclados de fatos lendários ou supertições. Hydesville ficava perto da cidade de Rochester, nos Estados Unidos. Ali morava a família Fox, composta de três filhas, duas das quais viviam com os pais; os Fox se estabeleceram na residência desde 1847.
A casa já não tinha reputação duvidosa por antigos moradores. Ali havia alguns barulhos, batimentos misteriosos, arrastamento de cadeiras e outros...Com o tempo os fenômenos tornaram-se mais complexos: tudo estremecia, objetos se deslocavam, havia uma erupção de sons fortes. Deram buscas no local, pesquisas foram estudadas apressadamente para fazerem necessários reparos.
Após encontrarem esqueletos e vários objetos estranhos e devida a grande perturbação à família se mudara, mas o mistério na cidade de Hydesville continuou. Houve muito tumulto, concluía-se que os observados fenômenos peculiares são de forte e convincente natureza objetiva o de molde a fazer que um céptico ponha imediatamente de lado qualquer explicação artificial do fato.

A Missão de cada um

Cada um de nós tem em nosso currículo espiritual certas atividades que poderiam
ser chamadas de  “missão”. Isto  é, algo que nos comprometemos a fazer quando
encarnássemos e precisamos nos conscientizar que essa atividade nos foi
programada para nossa elevação espiritual ou resgate de antigos débitos do
passado.

O LUTO NÃO ACONTECE APENAS PELA MORTE


Ao contrário do que muita gente pensa, o luto não acontece apenas pela morte de um ente querido. Há outros lutos, talvez maiores, que ocorrem após a perda psicológica de um objeto ou pessoa a que se tinha apego. Apego, eis aí a razão de nossas infelicidades e a chave para nossa libertação. Talvez o grande ensinamento da vida, que vamos aprendendo a duras penas, é desapegarmos de coisas, circunstâncias e pessoas. Desapegar não é amar menos ou diminuir a importância do objeto, mas é compreender e aceitar o fenômeno essencial que é a transitoriedade.

O segredo de se manter no perene fluxo da vida é ir desapegando-se do que passou e sintonizando nossas emoções no presente ao que é essencial dentre todas as coisas. A doutrina espírita nos esclarece tudo isso e, como Jesus, há dois mil anos, reafirma-nos a realidade da sobrevivência do espírito após a morte e a continuidade da vida em outras dimensões. Por isso, consola-nos os corações sofridos no luto pelas grandes perdas, seja pela visita da morte, seja pelo abandono de almas queridas, seja pela perda de ilusórios haveres ou de posição social.